Felinos

Felinos e suas principais doenças virais

Os felinos estão presentes em torno de 17,7% dos domicílios brasileiros com uma população de 101,1 milhões, desta forma ganhando espaço assim como os cães, podendo inclusive ser acometidos por doenças virais levando a complicações e até mesmo a óbito. 

Os felinos são animais discretos que por vezes não demonstram os sinais clínicos aos tutores, permitindo à demora ao diagnóstico definitivo e consequentemente atraso no tratamento. Confira nesse conteúdo as principais enfermidades e quais cuidados ter para a prevenção.

Doenças virais que podem ser prevenidas através da vacinação em felinos

Independente da idade, sexo e raça esses animais poderão desenvolver enfermidades causadas por vírus, porém muitas delas podem ser prevenidas através da vacinação. Vamos conhecer algumas delas.

Vírus da Leucemia Felina (FELv)

Vírus pertencente à família Retroviridae, enfermidade de fácil transmissão, principalmente em aglomerados de animais, como em gatis, grupos com grandes criações, abrigos. 

Acomete geralmente animais jovens, no qual os gatos infectados por esse vírus ficam mais predispostos a contraírem outras infecções devido à queda de imunidade provocada pela enfermidade. 

A transmissão ocorre por secreções, brigas com exposição de feridas, contato com fluidos corporais, assim como a mãe contaminada pode passar aos filhotes através do leite, formas menos comuns como fezes, urina e por aerossóis. 

Os principais sinais clínicos são: nódulos por várias regiões do corpo, inflamação dos gânglios, apatia, depressão, anorexia e perda de peso. Os gatos contaminados podem desenvolver linfomas e leucemia, pois o vírus age diretamente nos genes que geram tumor. 

Os meios diagnósticos são os mesmos da FIV, assim como não há tratamento específico, mantendo a qualidade de vida do animal com tratamento suporte. A profilaxia é realizada através da vacinação. 

Panleucopenia Felina

Vírus pertencente à família Parvoviridae. Facilmente transmissível, pois o vírus tem tropismo por células que se multiplicam rapidamente. Da mesma forma que a anterior, pode ocorrer a disseminação através do contato com fluidos corporais, como fezes, urina, saliva, secreções nasais, via transplacentária e contato com fômites contaminados.  

Como sinais clínicos temos desidratação severa, diarreia, anorexia, febre, emese, depressão, apatia, os mais comuns são os sinais digestivos. O diagnóstico é através de Imunofluorescência direta, PCR e ELISA, além dos sinais clínicos e anamnese. 

O tratamento é de acordo com os sinais apresentados pelo animal, principalmente o equilíbrio hidroeletrolítico. A prevenção é através da vacinação. 

Rinotraqueíte Felina

Causada pelo herpesvírus (Herpesvírus felino tipo 1 / HVF-1), da família Hespesviridae, desenvolvendo sinais respiratórios, geralmente trato respiratório superior, fácil transmissão em aglomerados, principalmente animais jovens não vacinados, através de secreções nasais, lacrimais e salivares. 

Como sinais clínicos: espirros, secreção nasal mucopurulenta, secreção ocular, hiperemia conjuntival. Diagnóstico realizado através da Imunofluorescência Indireta e PCR. O tratamento é realizado através de antibióticos, anti-inflamatórios, reposição hidroeletrolítica e colírios.  

Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV)

O vírus da imunodeficiência felina pertence à família Retroviridae, ao gênero Lentivirus. Transmitido através do contato direto por mordeduras, arranhões, secreções nasais, saliva – onde nas glândulas salivares ocorre replicação do vírus, assim como nos linfonodos – via placentária e amamentação. 

Diagnóstico realizado por meio de teste rápido ELISA, PCR e IFA. Infelizmente não há cura, sendo assim o tratamento não é totalmente eficaz, porém animais contaminados podem viver por anos sem demonstrarem sinais. A prevenção é através da vacinação.

Calicivirose

Pertencente à família Caliciviridae e ao gênero Vesivirus. Enfermidade altamente contagiosa, transmitida através do contato direto com secreções oronasais, oculares e fômites. 

Os sinais clínicos surgem após um período de incubação de 3 a 5 dias, e os mais evidentes são lesões erosivas e ulcerosas em plano nasal, cavidade oral e conjuntiva, descargas nasais e oculares, podendo evoluir para pneumonias levando a óbito. 

O diagnóstico é obtido através de sinais clínicos, anamnese, isolamento viral, imunofluorescência direta e PCR. O tratamento é sobretudo sintomático, pois não há uma terapêutica específica. A prevenção é realizada através da vacinação. 

Peritonite Infecciosa Felina

Causada pelo coronavírus felino, da família Coronaviridae, RNA vírus transmitido através do contato direto, ingestão de fezes através da auto-higienização, alimentos, atingindo principalmente trato digestivo, respiratório e medula óssea. Como sinais clínicos podemos verificar diarreia, vômitos, febre, uveíte. 

A doença se manifesta de duas formas, ou seja, efusiva ou úmida e não efusiva ou seca, sendo a forma efusiva 80% dos casos diagnosticados. No entanto, a forma não efusiva torna-se a mais desafiadora quanto ao diagnóstico. 

Vários meios diagnósticos poderão ser pesquisados, como exames hematológicos gerais, exames de imagem, relação albumina/globulina, imuno-histoquímica, ELISA, Imunofluorescência direta, PCR, histopatologia. 

Ocorreu uma evolução no tratamento com respostas promissoras, porém na grande maioria das vezes ainda é um tratamento suporte. A prevenção é baseada na higiene, limitação do acesso à rua, quarentena com animais adquiridos no local. 

Diante desse cenário o acompanhamento do médico veterinário é primordial, assim como a realização dos protocolos vacinais. 

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